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1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(supl.2): e00066018, 2019. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1011729

RESUMO

Resumo: Este artigo objetiva descrever o panorama de distribuição territorial da oferta de formação em saúde, bem como identificar as estratégias para o fortalecimento da regionalização adotadas pelas instituições de ensino que ofertam cursos de saúde e as mudanças verificadas no entorno regional em função dessas instituições. Trata-se de estudo descritivo-exploratório, do tipo estudo de casos múltiplos, desenvolvido em âmbito nacional no período de dezembro de 2015 a setembro de 2016. Foram analisados dados secundários de oferta de formação em saúde e foram entrevistados 68 gestores de ensino de cursos de graduação em saúde, cujos depoimentos foram submetidos a análise de conteúdo. Percebe-se um aumento de equipamentos para formação em saúde em regiões e municípios de menor porte, não obstante a concentração em locais com maior desenvolvimento socioeconômico. Políticas de acesso ao ensino superior de estudantes vêm sendo empreendidas, na perspectiva de promover a provisão e fixação profissional do entorno onde se localizam os cursos da saúde. Constata-se que a presença da universidade promove desenvolvimento regional e tem potencial para o fortalecimento da regionalização da saúde.


Abstract: This article aims to provide an overview of the territorial distribution of health training supply and to identify the strategies for strengthening regionalization adopted by teaching institutions that offer health courses and the changes in the regional surroundings as a function of these institutions. This is a descriptive-exploratory multiple-case study conducted at the national level in Brazil from December 2015 to September 2016. The study analyzed secondary data on health training supply and interviewed 68 administrators of undergraduate health courses, whose commentary was submitted to content analysis. There was an increase in health training institutions in smaller regions and municipalities (counties), although such institutions were still concentrated mainly in more socioeconomically developed regions. Policies have been implemented for access and enrollment in higher education from the perspective of promoting provision and professional retention in the region where the health course is located. The university's presence promotes regional development and has the potential to strengthen health regionalization.


Resumen: El objetivo de este artículo es describir el panorama de la distribución territorial, en cuanto a la oferta de formación en salud, e identificar estrategias para el fortalecimiento de la regionalización, adoptadas por las instituciones de enseñanza que ofrecen cursos de salud, además de analizar los cambios verificados en el entorno regional, en función de estas instituciones. Se trata de un estudio descriptivo-exploratorio, de casos múltiples, desarrollado en el ámbito nacional de Brasil durante el período de diciembre de 2015 a septiembre de 2016. Se analizaron datos secundarios de oferta de formación en salud, y se entrevistaron a 68 gestores de enseñanza de cursos de grado en salud, cuyas declaraciones fueron sometidas a análisis de contenido. Se percibe un aumento de equipamientos para la formación en salud en regiones y municipios de menor porte, pese a la concentración en lugares con mayor desarrollo socioeconómico. Se están emprendiendo políticas de acceso e ingreso en la enseñanza superior de estudiantes, desde la perspectiva de promover la provisión y emplazamiento del profesional en el entorno donde se localizan los cursos de salud. Se constata que la presencia de la universidad promueve el desarrollo regional y tiene potencial para el fortalecimiento de la regionalización de la salud.


Assuntos
Humanos , Regionalização da Saúde/organização & administração , Educação de Graduação em Medicina/organização & administração , Educação em Enfermagem/organização & administração , Mão de Obra em Saúde/organização & administração , Assistência Médica/organização & administração , Programas Nacionais de Saúde/organização & administração , Médicos/provisão & distribuição , Regionalização da Saúde/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Características de Residência , Inquéritos e Questionários , Centros Comunitários de Saúde/organização & administração , Atenção à Saúde/organização & administração , Atenção à Saúde/estatística & dados numéricos , Educação de Graduação em Medicina/estatística & dados numéricos , Educação em Enfermagem/estatística & dados numéricos , Mão de Obra em Saúde/estatística & dados numéricos , Ocupações em Saúde/educação , Ocupações em Saúde/estatística & dados numéricos , Política de Saúde , Assistência Médica/estatística & dados numéricos , Programas Nacionais de Saúde/estatística & dados numéricos
2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(3): e00199116, 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-889892

RESUMO

O objetivo deste artigo é analisar as alterações ocorridas durante os anos 2000 na base social das profissões da Medicina e Enfermagem no Brasil, como resultado da expansão do Ensino Superior iniciada na segunda metade dos anos 1990. De um lado, analisa descritivamente a base social de recrutamento valendo-se dos dados do questionário socioeconômico do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes de 2004 e 2010, referentes aos ingressantes e concluintes dos cursos de Medicina e Enfermagem. De outro, analisa a base social dos habilitados nas profissões valendo-se dos dados do Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística de 2000 e 2010. Os resultados mostram que ocorreu ampliação da base social de recrutamento das duas profissões, sobretudo pelo crescimento do alunado proveniente de famílias de baixa renda e que se declararam negros/as, pardos/as e mulato/as. Já a base social dos habilitados passou por uma reconfiguração, caracterizada pelo rejuvenescimento da população e pela diminuição das recompensas no mercado de trabalho. Ambos os processos foram vivenciados de forma distinta entre e dentro das profissões, destacando a existência de diferenças na capacidade de cada grupo profissional em mobilizar recursos que são próprios do mundo profissional e que lhes podem garantir posições especiais no mercado de trabalho e na estrutura social.


The aim of this study was to analyze the changes in the 2000s in the social base of the medical and nursing professions in Brazil, as a result of the expansion of higher education in the country beginning in the late 1990s. The article begins with a descriptive analysis of the social base of recruitment, drawing on data from the socioeconomic questionnaire of the National Student Performance Exam in 2004 and 2010, for incoming and graduating students in medicine and nursing. Next, it analyzes the social base of certified physicians and nurses, using data from the 2000 and 2010 Population Censuses. The results show that there was an expansion in the social base of recruitment in both professions, especially an increase in students from low-income families and those self-identified as black or brown. The social base of certified physicians and nurses underwent a reconfiguration, characterized by rejuvenation and a decrease in work market remuneration. The two processes were experienced differently within and between the professions, highlighting the existence of differences in the respective professional groups' capacity to mobilize resources proper to the professional world and that can guarantee special positions in the work market and in social structure.


El objetivo de este artículo es analizar las alteraciones ocurridas durante la primera década del año 2000, en lo que se refiere a la base social en las profesiones de medicina y enfermería en Brasil, como resultado de la expansión de la enseñanza superior, iniciada en la segunda mitad de la década de 1990. Por un lado, se analiza descriptivamente la base social en la selección de personal, valiéndose de los datos de la encuesta socioeconómica del Examen Nacional de Desempeño de los Estudiantes, desde 2004 hasta 2010, en cuanto a quienes accedían y concluían los cursos de medicina y enfermería. Por otro, se analiza la base social de los habilitados en esas profesiones, usando los datos del Censo Demográfico de 2000 y 2010. Los resultados muestran que se produjo una ampliación de la base social en el acceso a estas dos profesiones, sobre todo por el crecimiento del alumnado proveniente de familias de baja renta, y que se declararon negros/as, mestizo/as y mulato/as. Ya la base social de quienes fueron habilitados sufrió una reconfiguración, caracterizada por el rejuvenecimiento de la población, y por la disminución de los subsidios en el mercado de trabajo. Ambos procesos fueron vividos de forma distinta entre y dentro de las propias profesiones, destacando la existencia de diferencias en la capacidad de cada grupo profesional al movilizar recursos, que son propios del mundo profesional, y que les pueden garantizar posiciones especiales en el mercado de trabajo y en la estructura social.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Enfermagem/estatística & dados numéricos , Ocupações em Saúde/estatística & dados numéricos , Medicina/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Educação Médica , Educação em Enfermagem , Ocupações em Saúde/tendências
3.
Gac. méd. Méx ; 142(6): 467-476, nov.-dic. 2006. ilus, tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-568946

RESUMO

Objetivo. Analizar la relación de la identidad de género y del nivel socioeconómico con la elección de una carrera en estudiantes de licenciaturas relacionadas con la salud. Material y métodos. Se seleccionó un grupo de 637 estudiantes (n = 637) de recién ingreso de las licenciaturas de medicina, nutrición, odontología y enfermería de una universidad pública de la ciudad de México. La información se recabó mediante un cuestionario de autorrespuesta. La variable dependiente fue la carrera elegida por los estudiantes. Las variables independientes fueron el nivel socioeconómico, las normas de género que existían en los hogares de los estudiantes y la internalización de los estereotipos de género. Resultados. En las mujeres, más estudiantes de enfermería pertenecían al estrato socioeconómico bajo, mientras que las de medicina se ubicaban en el nivel alto. En los varones, más estudiantes de enfermería se ubicaban en el estrato alto, seguidos por los de medicina. Las y los estudiantes de nutrición y odontología se ubicaron en el estrato medio. Respecto a la relación entre condición socioeconómica y distribución del trabajo doméstico, en comparación con los varones del estrato alto, más varones del nivel bajo reportaron que en sus hogares los varones se encargaban de preparar y servir la comida; en el caso de las mujeres, conforme aumentaba el nivel socioeconómico se incrementaba la participación de hombres y mujeres en el arreglo de camas y en ir al mercado. En los indicadores de internalización de los estereotipos de género, en los hombres no se identificó algún patrón; en las mujeres, las de enfermería tuvieron las puntuaciones más altas en la escala de sumisión, y las más bajas en masculinidad y machismo; en ellas también se observó que conforme aumentaba el nivel socioeconómico aumentaban los rasgos de masculinidad y machismo. Conclusiones. En los estratos bajos existe mayor rigidez en los estereotipos de género lo que hace que las mujeres de esos estratos busquen estudiar carreras consideradas femeninas. En el caso de los hombres, no se observó una relación clara entre la carrera elegida, el nivel socioeconómico y la internalización de los estereotipos de género.


OBJECTIVE: Analyze the relationship between gender identity and socioeconomic level associated with career choice among undergraduate students selecting the area of health sciences. MATERIAL AND METHODS: Our sample was comprised of first year medical nutrition, dentistry and nursing students (n=637) admitted to the Universidad Autonoma Metropolitana - Xochimilco. A self administered questionnaire was used. The dependent variable was career choice. Independent variables included socioeconomic status, gender norms in student's homes, and gender stereotype internalization. RESULTS: More female nursing students came from low socioeconomic strata, while medical students had a higher socioeconomic status. Among males, more nursing and medical students belonged to a higher socioeconomicstrata. Nutrition and dentistry students belonged to a medium strata. In comparison with males from high socioeconomic strata more male participants reported that household chores were divided among men and women. For women, as the socioeconomic level increased, the participation of men and women also increased. In the indicators of internalization of gender stereotypes, nursing students had the highest rates in the submission scale, but the lowest for masculinity and machismo. As the socioeconomic strata increased, the characteristics of masculinity and machismo also increased. CONCLUSIONS: The present results seem to indicate that among women of low socioeconomic strata more traditional gender stereotypes prevail which lead them to seek career choices considered femenine. Among men, there is a clear relationship between career choice, socioeconomic level and internalization of gender stereotypes.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Escolha da Profissão , Estudantes de Ciências da Saúde/psicologia , Estudos Transversais , Educação de Pós-Graduação/estatística & dados numéricos , México , Ocupações em Saúde/estatística & dados numéricos , Inquéritos e Questionários , Fatores Sexuais , Fatores Socioeconômicos
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